segunda-feira, 15 de junho de 2009

Por que tomamos sufoco do Egito?

Todos já sabem que tomamos o maior sufoco da seleção do Egito, quem foi almoçar no final do primeiro tempo achando que o jogo tinha acabado em 3 a 1 deve ter tido uma indigestão, final 4 a 3 com um penalti marcado no último minuto graças a um aviso no fone do juiz (que ele preferiu apelidar de "minha consciência").

Quero colocar em debate aqui o que teria nos levado a esse "quase" vexame. Muito se falou ao longo do dia de hoje em falhas da defesa (raras ultimamente aliás), dos volantes (inacreditável Gilberto Silva titular absoluto), da lateral (Kleber jogava bem sim... há 7 anos atrás), cansaço, fuso-horário, falta de treino (apesar que quando tem tempo Dunga dá só raxão...).

Agora um fator importante na minha opinião pouco foi comentado, nosso professor Dunga tomou um baile tático do "não sei o nome" treinador do Egito. Tomando de 3 o técnico egípcio voltou com um novo esquema, com três atacantes como vários times no mundo e no Brasil vem jogando.

No entanto, parece que Dunga não está acompanhando isso (aliás só o vejo esbravejar em entrevistas, nunca vi um comentário de análise tática dele), o fato é que enquanto o "forte" Egito nos pressionava ganhando todas as bolas no meio campo (terminaram com maior posse de bola) e com um homem a mais na frente, Dunga assistiu passivamente seu time tomar dois gols em menos de dois minutos.

O pior é ouvir o Galvão elogiando as substituições quando estavamos sendo sufocados e empatando de 3 a 3, todas as alterações trocando seis por meia dúzia... o Kleber tudo bem, mas porque não abriu o Pato (ou melhor ainda o Nilmar) em uma ponta, Robinho em outra e Luís Fabiano no meio? Nem no desespero ele tira o Gilberto Silva... que aliás não ajudou em nada nossa defesa, Ramirez também poderia ter entrado no lugar dele ou do Felipe Melo, mas temo que nosso treinador não tenha bagagem suficiente para mudar a postura tática de sua própria equipe (principalmente durante o jogo).

Fazer o quê, como disse o Pedro, nesse mesmo blog, só resta torcer, talvez para que principalmente nosso grande Dunga não seja muito exigido!

2 comentários:

  1. Pois é Thiago,

    Perfeito seu post, apenas uma correção, O Egito de Hassan Shehate voltou no 4-2-3-1 e não com 3 atacantes. Este foi feito apenas no fim, onde o Egito tentou ganhar a partida.

    Um Abraço

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  2. Obrigado Bazílio... quis dizer sobre essa quantidade de egípcios que chegavam no ataque... como bem viu 3 + 1 ... abraço!

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