sábado, 4 de julho de 2009

Outro 2 a 2 põe o Cruzeiro na final da Libertadores!

* Post do André Rocha, Blog Futebol e Arte

- Mais um 2 a 2 fez a festa dos visitantes em Porto Alegre. No Olímpico, a torcida gremista procurou apoiar a equipe que lutou até o final, mas a tarefa era complicada pela qualidade técnica e o forte jogo coletivo do Cruzeiro, além da boa vantagem no confronto;

- Como joga o "Gladiador"! Azucrina a defesa adversária com raça, velocidade, talento, vigor e ainda é capaz de definir a classificação em um único lance. Kléber tirou sua equipe do sufoco com uma linda jogada pela direita em cima de Fábio Santos que Wellington Paulista concluiu com precisão. A assistência acabou valendo por dois gols porque, dois minutos depois, a desnorteada retaguarda do time gaúcho falhou na linha de impedimento e, depois do cruzamento perfeito de Jonathan, o camisa 9 cruzeirense cabeceou e deixou mais um nas redes adversárias;
- O Grêmio começou tenso, mas dos dez minutos do primeiro tempo até o gol do time celeste aos 34, pressionou, criou quatro chances de gol, a melhor na jogada de Tcheco pela esquerda para Fábio Santos bater por cima, e ainda teve um pênalti de Leonardo Silva em Herrera ignorado por Oscar Ruiz. Mas novamente faltou poder de fogo a uma equipe que vem pecando demais nas conclusões e acabou pagando caro por essa deficiência, especialmente no jogo de ida. Quando marcou, com Rever e em mais um golaço de Souza, já era tarde demais. Valeu pela honra na reação;

- O apoio da torcida sempre é salutar. Ainda mais daqueles que sofreram para entrar no estádio; nem tanto dos que provocaram Elicarlos de forma lamentável e indigna de nota. Mas é realmente necessário cantar a mesma música, de não mais que dois versos, durante mais de vinte minutos? E independente do placar? Mesmo na expulsão de Adilson em falta dura sobre Wágner? E com o mesmo tom, sem silêncios, sem ápices? Para este que escreve, soa estranho demais, quase um ato acéfalo. É como uma comédia no teatro em que a platéia ri de uma piada menor durante todo o tempo. Não há clímax. A impressão que passa é de que a intenção é apenas se orgulhar de dizer que a torcida canta o tempo todo. Esquisito...;

- Adilson Batista errou ao não fixar um volante como terceiro zagueiro e expôs sua retaguarda contra a dupla de ataque argentina do Grêmio; o time mineiro sentiu demais a pressão inicial do oponente e Ramires voltou da seleção totalmente fora de sintonia. São questões que precisam ser corrigidas para o confronto com os Estudiantes na decisão que não tem favoritos, mesmo com a disputa derradeira no Mineirão;

- Será que a rivalidade ferrenha permite que se diga que os gaúchos “morreram abraçados”?
Fonte: http://blogs.abril.com.br/futebolearte/2009/07/infeliz-coincidencia.html

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