terça-feira, 12 de maio de 2009

Rubinho: o chorão!



Acho o momento super oportuno para reproduzirmos esse post do blog F1 que foi ao ar na semana passada de autoria do parceiro Felipe Maciel.


"Era para ser um bom ano de despedida para o Rubens, coisa que ele não teria em 2008, seja pelo carro que possuía, seja própria ausência de despedida oficial graças à crença de que haveria um bólido prontinho para ele em 2009.

Sim, de fato uma bela máquina seria sua na nova temporada, finalmente poderia dizer adeus com muitos pontos, pódios e, possivelmente, vitórias. Um último ano digno de um recordista de GPs estaria se iniciando, era o que muitos pensavam no início do campeonato.

Após 4 corridas, porém, Barrichello voltaria a ocupar uma vaga de destaque na mídia, mas por aquelas velhas razões de sempre. No fim de semana do Bahrein, deu mais desculpas do que nunca. Começaram os burburinhos sobre as 3 vitórias do companheiro inglês contra resultados medianos do brasileiro que lhe renderam a vice-liderança do Mundial até então.


As reclamações e as declarações infelizes estão aí para quem quiser ver. Em entrevista ao programa da Globo, falou dos irmãos Schumacher após o dia do falecimento da mãe, disse que fingia ser amigo do Michael, que faria quase tudo para se tornar campeão, mas não tudo, como era o caso do alemão, dentre outros comentários que só colaboraram para o aumento das críticas.
Piadas sobre ele não faltam, já lançaram muitas e não param de inventar. A mais nova foi surpreendentemente disparada pela ex-atleta Hortência durante (veja só!) a cerimônia de posse do presidente da Confederação Brasileira de Basquete: "Sorte é trabalho, mas é preciso ter estrela. O Rubinho Barrichello, por exemplo, tem estrela, apesar de muitos dizerem que não. Ele é milionário, ganha muito dinheiro. O problema dele é que a estrela dele fica na bunda e se apaga quando ele senta no cockpit", disse, provocando gargalhadas coletivas.


Estrelas à parte, o fato é que quanto mais Rubens fala, mais acaba ouvindo. Às vezes, parece até que ele gosta: "Quem sabe? Talvez eu corra por mais dois ou três anos", afirmou em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, dizendo que pensa em se aposentar com 40 anos de idade.
Tudo que o Barrichello precisa é completar uma boa temporada, reclamar menos, mostrar resultados um pouco melhores e se retirar da Fórmula 1 por cima, com momentos positivos na última temporada para que leve consigo lembranças boas do ano de conclusão de carreira. Seria uma maneira interessante de respeitar a si mesmo e a sua trajetória. A vontade de pilotar não deve ser o único motivo que justifica esta persistência; ao que tudo indica, ele ainda sente muita necessidade de continuar tentando provar que é melhor do que imaginam, fazendo mais do que já fez, nem que tenha de desafiar o tempo e a fisiologia para chegar lá.


Rubinho é rápido, inconstante, técnico, pirracento. Já o conhecemos, não será uma só temporada que mudará o conceito das outras dezesseis. Afastar-se das pistas pode não ser fácil, mas também é uma questão de inteligência, a menos que o piloto não saiba exatamente aquilo que seja melhor para si".

2 comentários:

  1. Que surpresa encontrar encontrar o post aqui, Thiago. Agradeço pelos créditos do texto, que foi escrito depois do Bahrein mas após uma corrida continua bem atual. Não foi na Espanha que ele saiu do zero em relação à vitórias do Button.
    Penso que ele deverá vencer, no pior das hipóteses, uma corridinha nesse ano. Seria um fim de carreira melhor que se deixasse a F-1 no ano passado pela Honda. A questão é se ele aceitará que o tempo dele já passou ou se insistirá em permanecer na categoria tentando fazer aos 40 anos o milagre que não fazia antes dos 30.

    Abs

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  2. Pois Felipe achei muito interessante o texto, mesmo depois da prova da Espanha... e de mais um chilique... será que a Brown vai aguentar esse menino emburrado que perdeu o pirulito até o fim do ano?

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