quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Grande jogo, grandes erros e vitória do Palmeiras!


* Post - Jogão no Mineirão - do Blog Jogo Aberto de Lédio Carmona

De novo a noite só não foi completa e impecável porque o árbitro atrapalhou. Evandro Rogério Ramon não viu dois pênaltis a favor do Cruzeiro: um em Kleber; o outro em Fabrício. Assim mesmo, o Cruzeiro foi para cima do líder e fez 1 a 0 logo aos 7 minutos, com Thiago Ribeiro. Jogava bem, mas teve o azar de enfrentar um adversário, muito bem armado, e banhado em sorte: logo em seguida, Diego Souza, o melhor jogador do Brasileirão-2009, bateu falta e a bola enganou Fábio: 1 a 1.

O jogo, excelente, não mudou. O Cruzeiro em cima. Jogando muito bem, como a muito não fazia. Queria vencer para seguir com chances de G4. O Palmeiras, mais fechado, com duas linhas de quatro, arriscava tudo nos contra-ataques.

No segundo tempo, Muricy Ramalho voltou com um zagueiro a mais. Tirou Robert, trancou a defesa e apostou ainda mais nos contra-ataques. E ainda teve a chance de Diego Renan errar passe, dar a sequência de jogada para Cleiton Xavier, que fez passe lindíssimo para Vagner Love explorar o buraco na zaga azul, driblar Fávio e fazer 2 a 1. Hora de se trancar ainda mais. Mas Muriciy não contava com a expulsão de Pablo Armero. A partir daí, virou um jogo de ataque contra defesa. Só que a Raposa cometeu o erro de chutar pouco.

. A partir do vernelho para o colombiano, o jogo foi disputado num só lado do campo. Aquele no qual o Palmeiras se defendia e o Cruzeiro atacava. Kleber, que acertou cotovelada em Wendell pouco antes, acertou uma bola na trave, de forma incrível. Bate e rebate. A bola na entrava, até porque, apesar do domínio, o Cruzeiro pouco chutava. Até porque Marcos parece amendrontar os adversários. Kleber saiu debaixo de vaia. Guerron entrou muito bem. E Wellington Paulista, só para reclamar.

Enfim, o Palmeiras tem um bom time, um grande treinador, uma torcida entusiasmada, um goleiro espetacular, um meio de campo forte e técnico e ainda e está com sorte de campeão (abriu três pontos para o São Paulo e quatro para o Inter). Já o Cruzeiro, mesmo com as virtudes do adversário, jogou mais e perdeu. E Evandro Roman só referendeu minha tese de que a arbitragem brasileira não tem mais jeito. Erra sempre. Com chuva ou com sol. Na derrota, na vitória e no empate. É sempre assim. E a Fifa não faz nada para mudar essa pasmaceira. Até quando?

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